02 setembro 2015

==> Do bem


Em benefício do estar, dou goles nas taças de bens que me satisfazem os olhos. Canto em bem maior ou o mais alto possível, para chegar ao infinito e noutro canto. Somo ventos a brisas, poças a rios enlameados e sonhos inteiros aos ainda não sonhados.

A bem do que é bom, me dispo das ausências que me vestem, descalço as botas do andar perdido em monólogo mágico. Sussurro ao ouvido que me entende calado, suado, zoado, nu ou maltrapilho, no frio da asa da caneca e quente como o chá de dentro, que me abraça vermelho e saboroso. (Assim, como meus pensamentos.)