Ela rabiscou o papel inteiro, tentando lhe escrever algo.
Passou horas vendo diminuir a tinta no tubo daquela BIC azul, com a ponta da tampa mordida.
Escrevia uma palavra e riscava outra. Rascunhos de pensamentos.
Nada que saía da caneta a convencia de que estava bom. Não conseguia chegar àquela sensação de tempestade lunar dentro do peito.
Desistiu de escrever, mas recortou um pedaço do papel com a mão, o guardou no bolso e foi ao encontro.
Olharam-se. Ela entregou-lhe aquele recorte, onde lia-se a palavra QUERO.
Ele leu e, imediatamente, a beijou. Ela sorriu... E percebeu que se preocupava demais com palavras.
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