04 dezembro 2013

==> Como conheci o Vento (repostagem)

Ouvi, daqui de dentro, algumas gargalhadas. 
Eram risos alegres, inocentes e travessos.
Risos de palhaçadas, daqueles que quando a gente escuta, logo procura de quem é. Risos acesos.

Mas não havia ninguém por perto. Não vi criança, não vi mulher. Nenhum homem, por acaso.
Então, quem ria tanto? Aliás, quem “riam” esses risos de peito aberto, risos descobertos, infantis, primários?
Eram risos múltiplos, não de um só. Riam vários...

Abri a janela para investigar e percebi o que era claro.
Quem gargalhava assim, eram as folhas das plantas nos vasos, felizes pelo Vento que, ao cumprir seu itinerário, por entre elas passava e as fazia cócegas. Vento danado.

Quando dei por mim, eu já estava junto, pateta, gargalhando enlouquecido.
Mas não pela graça da descoberta. Era o Vento, peralta, também me fazendo cócegas.
Esse meu Vento amigo...



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