21 julho 2014

==> Amar

Gosto de estar no mar. Digo, estar à mar.
Tanto faz se é verde, azul, mar de rosas, vermelho, negro ou morto. De qualquer forma (em sua forma) é mar.
Mar de sereia e sal, na solidão é boa companhia, mar que é fabuloso, aberto, estreito, das Antilhas. O aceito como for, basta ser lindo como na Bahia.
É o mar de Iemanjá que recebe presente em oferta gentil. É para navegar em alto-mar e, às vezes, se entregar sem volta. É mar para muitos navios.

Mar que abriu-se em fé e atende aos tantos cantos. À noite sobe em maré de estrelas, em lua cheia que me faz a cabeça. Sobem juntos os meus sonhos também. 
Mar que me dá banho, em qualquer lugar é poderoso. É forte no Mediterrâneo e no quadro de Turner, filho do Oceano.

Inspira histórias de Jorges e sons de Dorivais, esse amigo famoso. Inspira beijos de amor, é palco do surfista, casa de peixe, motivo de artista e companheiro do pescador.
Assim é o mar, estou à mar.

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